sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

           Amanhecera mais uma vez na grande região de Ethron. As nuvens moviam-se deixando o caminho livre para a passagem de sol, que esquentaria à todos de Cyan Town. Drake acordou novamente, pensando que era essa seria última vez em que estaria acordando em seu quarto por muito tempo. Por outro lado, a esperada hora de começar sua jornada tinha chegado. Ele desceu as escadas frias de madeira, encontrando com sua mãe na cozinha. Lilly ainda não havia acordado.
                -Bom dia belo adormecido –Brincou a mãe
                -Bom dia... –Respondeu o jovem tampando o rosto, protegendo-se da claridade
                -Lilly ainda não acordou? –Perguntou ela
                -Claro que acordou, olha só! Não tá vendo ela correndo no meio da sala? –Apontou Drake apenas para ironizar a pergunta da mãe
                -Não foi essa a educação que eu te dei! –Respondeu ela levantando a voz
                -Good morning povo! –Disse Lilly de pijamas espreguiçando-se, sem notar que havia interrompido a conversa familiar
                -Bom dia querida. Dormiu bem? –Sorriu Alice
                -E-eu? S-sim... –Respondeu ela envergonhada por Alice ter dito “querida”. Sua própria mãe nunca a chamara assim.
                -Vê se não demora pra comer Lilly, eu quero sair logo pra capturar alguns Pokémons até Aurora City. –Disse o jovem comendo rapidamente.
                -Tá, tá. –Respondeu indiferente
                -E então, filho. Vai ser mesmo coordenador? E você, Lilly, treinadora? –Perguntou a mulher apenas puxando assunto enquanto acariciava os fios dos cabelos azuis de Drake.
                -Isso mesmo –Assentiram os dois sem olhar para ela.
                -Ah... E... Quando vão voltar? Vão me ligar quando chegarem em Aurora? Juram que não irão encontrar namoradinhos e namoradinhas nesse meio da viajem? –Perguntou ela desesperada pensando se não esquecera de nenhuma pergunta.
                -“Namoradinhos”? –Perguntou a garota confusa
                -Quê isso, mãe? Interrogatório? –Respondeu o jovem nervoso
                -Desculpe por me preocupar com vocês! –Disse ela ironicamente.
                Os três continuaram o café com humor. Alice acabava por humilhar Drake em alguns momentos, contando suas particularidades, enquanto Lilly apenas ria. Logo que terminaram o café, os dois jovens subiram as escadas e foram para seus respectivos quartos apenas para trocar de roupa, escovar os dentes e ver se não esqueceram nada em suas malas. Após conferirem, quase que na mesma hora os dois desceram para finalmente saírem.
                -Ah filho... quase que eu me esqueço, o Professor Silver pediu para passarem na porta do Laboratório Pokémon para vocês pegarem as Pokédex, porque ele esqueceu de entregar ontem. –Lembrou Alice logo que viu os dois descendo.
                -Velho cabeçudo. –Cochichou Lilly para si mesma.
                -E mais uma coisa. Drake, esse é seu presente de aniversário atrasado –Disse ela pegando um cartão do bolso. –É um vale compra. Nos Contests temos que usar roupas chiques e equipar nossos Pokémons com acessórios. Tem uma loja em Aurora City que se chama “Coordinators Shop” e tem tudo que você pode precisar em um Contest. Peça para alguém te atender e compre alguma roupa e acessórios. Mas deixe que a atendente escolha, porque você não tem a mínima noção de moda. –Riu a mulher
                -Affe! Tá bom, não precisa chutar o pau da barraca! Já entendi! –Respondeu ele um pouco envergonhado.
                Lilly apenas riu novamente.  Ao dirigirem-se à porta eles se despediram da mãe de Drake.
                -Nunca desistam! Assim realizarão seus sonhos! –Explicou Alice
                -Tá, tá! Todo mundo fala isso! –Disse Drake estragando o momento
                -Olha lá ein, mocinho! Você não está com essa bola toda! Se eu souber que aprontou eu te trago de volta puxado pela orelha! –Ameaçou ela deixando Drake em silencio.
                -Ora ora, melhor irmos Lilly. E AGORA! –Disse ele
                -Ok, mala! Bye senhora Eavans, e... obrigada... –Suspirou Lilly.
                -Não tem de quê querida. Foi um prazer. –Sorriu ela.
                -Como cresceu. –Pensava a mulher vendo seu filho e Lilly pegarem suas bicicletas. –Espero que não passe por tantos apuros como quando eu saí em minha jornada. Ou será isso inevitável?
                Os dois saíram com suas bicicletas e atravessaram a rota 301, mas poucos Pokémons apareciam. Ao chegar em Newlife Town eles dirigiram-se ao Laboratório, onde o Professor Silver os aguardava com dois dispositivos na mão. Um vermelho outro amarelo. Ele entregou as Pokédex vermelha para Drake e a amarela para Lilly e apenas desejou-lhes “boa sorte”, não querendo atrapalhar a jornada, pois a Rota 302 era a maior rota de Ethron e demoraria para que saíssem de lá. Os dois, mesmo que não da melhor forma, já conheciam a Rota, devido aos apuros que passaram no dia anterior. Um pouco depois, ambos pararam para descansar e observar. Foi quando um pequeno Pokémon peludo apareceu. Ele parecia um urso pequeno, porém suas orelhas eram maiores e ficavam laterais ao rosto. E seu nariz era maior também, e mais centralizado. Ele tinha uma expressão tímida e curiosa.
                -Que Pokémon é esse? –Perguntou Lilly
                -É um Koalappy! –Exclamou Drake pegando sua Pokédex
                Koalappy: um Pokémon Coala. Koalappy dorme vinte horas por dia quando bebê, e seu sono é tão pesado que pode não escutar nada ao seu redor. –Disse a voz robótica da Pokédex.
                -Legal, vou capturá-lo! –Falou Lilly pegando uma Pokébola de seu bolso.
                -Quê? Não, eu vi primeiro! –Reclamou Drake pegando uma Pokébola também.
                -Bom pra você! Mas ele é meu! –Rebateu ela indiferente
                Naquele momento, o Pokémon notou que deveria fugir por sua liberdade, e saiu correndo para dentro dos arbustos e árvores, deixando os dois discutindo.
                -Viu o que você fez, seu animal? –Reclamou a garota
                -Vamos atrás dele, e por que não tiramos “cara ou coroa” pra ver quem captura? –Sugeriu o jovem.
                -Ótima idéia! Vamos lá – Disse ela pegando uma moeda da bolsa
                -Sua moeda tem duas caras, Lilly... –Observou ele
                -Droga, pensei que você fosse mais idiota. –Suspirou brava guardando o objeto.
                Drake então pegou uma pequena moeda do bolso e jogou para o ar com seu dedo polegar.
                -Cara! –Gritou Lilly
                -Coroa! –Escolheu Drake
                A moeda foi atirada em direção ao céu e foi alta, dando alguns suaves giros por causa do vento que fazia. Alguns segundos depois, caiu no braço do jovem, que cobriu-a com a mão. Em seguida, ele tirou a mão, revelando que o lado era “cara”.
                -Ganhei! –Comemorou a garota.
                -Merda! –Praguejou ele.
                Eles correram para alcançar o Pokémon, que era ágil e fugia cada vez mais rápido. Ao ele ver que não tinha saída a não ser batalhar, o Pokémon parou e colocou-se em posição de batalha.
                -Vamos Fippy! –Gritou a garota jogando sua Pokébola no ar e liberando seu pequeno Pokémon de fogo. O pequeno gato também colocou-se em posição de batalha.
                -Scratch!-Pediu a garota. Fippy mostrou suas garras e correu em direção de Koalappy para atacar. O Pokémon recebeu o ataque, mas ao levantar começou a mexer a cauda, um movimento conhecido como Tail Whip. Porém nada aconteceu de forma visível, o que deixou a garota confiante, porém Drake sabia que o ataque tinha diminuído a defesa de Fippy. No seguinte turno usou o mesmo ataque que Fippy, Scratch, causando sérios danos ao pequeno gato.
                -Droga, como isso aconteceu? –Questionou a garota
                -Ele usou Tail Whip, um movimento que diminui o status de defesa do adversário! Você tem catorze anos e não sabe o que um ataque desses pode fazer? Como você consegue se considerar uma treinadora? –Gritou o garoto
                -Me desculpe de não ter uma família como a sua! –Gritou ela mostrando uma feição triste.
                -Família? O que isso tem a ver? –O garoto notou então que não deveria ter tocado no assunto, vendo que Lilly ficava magoada quando se tratava de família, mesmo não entendendo  o por quê. Naquele instante ele decidiu aconselhar a amiga. –Veja na Pokédex os movimentos que o Fippy tem!
                -T-tudo bem. –Disse ela pegando o aparelho. A Pokédex revelou que Fippy no momento sabia apenas dois movimentos: Scratch e Leer, o que deixou a garota arrasada. –Ei, Drake! O que Leer faz? –Perguntou ela.
                -Leer diminui a defesa do adversário assim como Tail Whip, meio óbvio. –Explicou
                -Beleza! –Gritou ela. –Leer, Fippy.
Os olhos do Pokémon brilharam por um instante, e assim como o movimento de Koalappy, nada visível aconteceu. O pequeno Coala usou seu Scratch no pequeno gato laranja, que caiu mas levantou-se.
                -Tá. Leer denovo! –Ordenou ela.
                -Quêêêêê? Por que denovo? –Perguntou o garoto incrédulo
                -Para diminuir mais ainda a defesa do Koalappy, ué! Viu como sou mais inteligente do que você imagina? –Gabou-se ela.
                -Não é tão novidade fazer isso! Além do mais, pra quê? Mais um ataque e o Fippy já era, seria melhor você ter atacado agora pra enfraquecer ele.
                A garota corou. Koalappy usou Scratch, derrubando Fippy mais uma vez. Mas ainda que com muitas dificuldades, ele conseguiu se levantar, tal como sua treinadora no dia anterior.
                -Vamos lá, Fippy! Scratch mais uma vez! –Ordenou a menina. O ataque atingiu o Pokémon que caiu, mas antes que pudesse se levantar, Lilly lançou sua Pokébola.
                -Por favor, dê certo! –Pediu ela enquanto arremessava a esfera, sabendo que fora uma batalha horrível. Ela atingiu certamente o alvo, e Koalappy adentrou a Pokébola. A Pokébola mexeu-se, demonstrando que Koallapy queria se libertar. Cada movimento que fazia, tornava Lilly mais aflita, assim como seu Pokémon de fogo. Drake estava de braços cruzados apenas observando a cena. Ele não tinha certeza se iria funcionar, afinal, não fora o suficiente para abater um Pokémon. Até que a Pokébola começou a se debater mais rápido, porém, em seguida ela suavizou seus movimentos até parar e fazer um pequeno barulho, indicando finalmente uma

Legal! Pegamos ele, Fippy! –Comemorou a garota ainda não acreditando na proeza que tinha realizado.
                -Parabéns. Mas quase que você não captura ele. Você é meio inexperiente, sabia? E por que você gela quando falam sobre famílias?
                -Não interessa! A-agora vamos... Temos que chegar em Aurora City. –Disse ela indiferente.
                Drake ficou parado por alguns instantes observando a garota sair do local cheio de folhas caídas e árvores. Ele não entendia o que podia ter acontecido. A imagem que Drake tem ao se tratar de família era de ternura e amizade, além de diversão e companheirismo. O que pudera fazer uma garota de catorze anos ter uma idéia diferente e qual afinal seria sua definição de família? Drake não compreendia, mas foi obrigado a deixar o lugar também. Ele não podia forçá-la a falar, mas sentia que seu jeito frio e indiferente de ser podia ter surgido de sua própria casa. Dúvidas tomavam o garoto a cada passo, mas ele não podia fazer absolutamente nada.
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                Enquanto isso, no Laboratório Pokémon, o Professor Silver continuava suas pesquisas tranquilamente com sua assistente, Daisy. O homem ouviu um som de campainha e disse que ele mesmo iria atender. Ao chegar, estava um garoto alto, de cabelos azuis que iam até seu pescoço. Ele usava óculos no rosto, e seu corpo era coberto por uma roupa bela e social, com uma camisa cuidadosamente abotoada sobreposta por uma jaqueta azul escura. Sua calça era bege e presa por um cinto preto e seus sapatos eram de classe, também azuis. Em sua mão esquerda, jazia uma pequena maleta azul-marinha.
                -Meu neto! –Sorriu o professor.
                -Oi, vô! –Responde ele abraçando o homem alegremente.
                -Trouxe relatórios? –Perguntou o Professor curioso puxando assunto.
                -Claro! E a treinadora de ontem? Pegou o inicial? –Perguntou ele tirando sua jaqueta como se estivesse em casa, e pendurando em um cabide.
                -Pegou, mas o resto nem te conto. –Riu ele. –Vamos para o meu escritório, lá nós conversamos sossegados.
                Os dois vão para uma sala mais distante, onde fica o escritório do Professor Silver. O jovem cumprimentava todos que viam, provavelmente, todos o conheciam. O lugar não era tão grande, mas era cheio de gavetas e armários, onde havia milhões de arquivos e documentos. E em uma parede ficava o computador, que era bem grande e bem antigo.
                -Se me dá licença Sam, vou ao banheiro e já volto. –Pediu o homem.
                -Tudo bem, mas se importa se eu plugar meu pen drive e passar os relatórios para o computador? –Perguntou ele educadamente.
                -Alguma vez eu me importei? –Sorriu o professor.
                O nome do garoto era Samuel Deacon, neto do professor Silver, mas como ele não gostava de seu primeiro nome, ficou apelidado pelo avô de Sam. Ele tinha seus dezesseis anos. Seu sonho é ser um conhecido Analyzer. Os Analyzers são considerados uma mistura de Observadores com Pesquisadores. Seu maior objetivo é conhecer absolutamente tudo sobre o mundo Pokémon, todos os Pokémons e todos os ataques que podem aprender. A idéia é conhecer tudo. Como o Professor é pesquisador ele sempre deu ajuda para Sam, e desde que fez dez anos, ele vai para alguma rota ou Floresta e explora absolutamente tudo e todos os Pokémons, fazendo relatórios com suas conclusões. Porém o jovem nunca quis sair em uma jornada de verdade, portanto sempre fica apenas alguns dias no lugar e volta para o Laboratório.
Sam fez o que havia pedido, porém, enquanto digitava, apareceu uma mensagem na tela, dizendo que chegara um e-mail, assinado por “L”. Curioso, ele abriu o e-mail. Nele dizia:
Caro Professor Silver,
                Aqui é o L. Estou mandando essa mensagem para avisar que Nolland conversou com o chefe e ele me contatou para que eu me encarregasse de cuidar desse caso. Quero apenas pedir para que me entregue a P.A.S.T.A amanhã, às 09h 15min da manhã em Aurora City na Avenida Âmbar. Eu estarei fazendo o sinal e por favor me entregue o combinado com cautela. Eles não podem desconfiar.
                                                              Obrigado pela atenção.
                                                                                              L     
                -“L”? Eles? Quem é essa gente? E o que é P.A.S.T.A? –Perguntava o garoto para si mesmo. Foi quando o professor retornou ao cômodo.
                -Bem melhor. –Sorriu o Professor voltando. Sam rapidamente fechou o e-mail.
                -A-ah... E-e como estava o ba-banheiro?  -Gaguejou o jovem tentando disfarçar para que o avô não desconfiasse.
                -O banheiro? Bem... estava... O que houve? –Perguntou o Professor
                -N-nada. P-por que? –Sorriu ele tremendo
                -Sam! Eu te conheço desde que você nasceu. –Sorriu o senhor.
                -É-é? –Disse ele suando frio, sem saber o que fazer.
                -É! E sei que você não sabe mentir.  –Mencionou o homem fazendo um olhar malicioso para o neto.
                -E-eu não estou m-mentindo. –Mentiu claramente o garoto.
                -Eu não disse que estava. Disse? –Perguntou o professor. Ele já sabia que Sam estava mentindo, mas queria apenas brincar com o jovem.
                -B-bem. Não m-mas... –Começou ele.
                -E sei que você gagueja quando mente. Agora diga o que houve. –Interrompeu o Professor.
                -N-nada de mais. Só te chegou um e-mail. –Suspirou ele vendo que não precisava mais mentir.
                -De quem? Não deve ser importante. –Falou ele sem dar muita importância ao comentário.
                -Eu não conheço. É um tal de “L”. –Respondeu.
                -“L”? Oh meu Chrominus! Deixe ver. –Disse o professor desesperado.
                No mesmo instante, o professor afastou a cadeira de Sam do computador, empurrando o jovem sem perceber. O homem começou a suar frio, desesperado lendo cada letra da mensagem atentamente. O que ele não havia notado é que na janela aberta tinha um pequeno aparelho, do mesmo tipo que transmitia tudo o que estava sendo falado para um outro lugar.
                -Interessante... Acho que nossa hora de agir está próxima! –Disse um homem depois de ouvir algumas coisas pelo aparelho. Ele estava em uma sala cheia de outras pessoas, todas colocadas em volta de uma mesa e uniformizados, com um “D”, em seus trajes. Tudo estava sendo transmitido para todos por um computador da sala.
                Enquanto isso o Professor Silver estava sendo tomado pelo pânico em seu escritório, andando de um lado para o outro.
                -Meu Chrominus! Preciso sair. Ah, mas amanhã tenho treinadores novos. O que eu faço?
                -Quer ajuda, vô? Se o senhor me explicar o que é tudo isso...  –Disse o jovem.
                -Não posso Sam. Eu não quero te colocar no meio disso, pode ser perigoso. –Suspirou ele.
              
                -Mas se é importante para o senhor... -Insistiu
               
                -Céus, onde estou com a cabeça... –Suspirou ele assentindo.  –Tudo bem. Mas silêncio e muita cautela.
               
                -Hã... Tudo bem...  
                O professor tirou um que jazia na parede, revelando que atrás dele tinha um cofre, surpreendendo Sam. O senhor colocou a senha e ao abrir, ele pegou uma simples pasta de escritório cheia de papéis.
 
                -Quer dizer que a “P.A.S.T.A” é literalmente uma pasta? –Perguntou o garoto.
             
                -Não. O conteúdo é a “P.A.S.T.A”. Esconda isso em sua maleta! –Pediu ele encaixando o material na maleta do neto.
               
                -O que tem dentro, vô?  -Perguntou ele vendo que tal pergunta desagradara o Professor.
               
                -Sam! Não posso contar. É o seguinte: preciso que você vá para Aurora City. Amanhã, exatamente às 09h 15min vá até a Avenida Âmbar. Aguarde, virá um homem de casaco marrom e te mostrará um distintivo policial. Quando ele fizer isso, entregue para ele a pasta que estou te passando. Mas por Chrominus, não deixe ninguém colocar as mãos nela. Não importa o que digam ou façam, se não tiver essas características, não entregue. Parte do destino de Ethron está baseado nisso.  –Explicou cautelosamente
               
                -M-mas para isso eu preciso atravessar toda a Rota 302 até amanhã? –Perguntou ele ainda sem entender nada. Estava tudo acontecendo rápido de mais. Sam ainda não conseguia assimilar tudo. Ele não fazia idéia do que estava ocorrendo, e para cada pergunta a resposta o deixava mais confuso.
               
                 -Exato. Por favor vá agora mesmo. Cuidado Sam. Não fale com nenhum estranho, muito menos se estiver uniformizado. Espere um momento –Pediu ele. Ele saiu e voltou com uma Pokébola. –Isso é Pokébola de um Seedush, inicial tipo Grama que eu cuido e não coloco para os iniciantes. Ele já tem alguns níveis de experiência e aprendeu Sleep Powder, portanto caso passe por algum apuro, use isso para colocar os inimigos para dormir. Agora vá!
              
                 Sam foi com sua bicicleta observando a Pokébola ainda não entendendo um pingo do que acabara de ocorrer, o que lhe causava calafrios. O professor agachou-se e começou a rezar em seu escritório.
               
                 -Por favor, Grande Chrominus! Leve segurança para o meu neto, não quero que ele passe apuros e encontre com “eles”. –Pediu o homem com o coração batendo rapidamente.
              
                  Na sala onde tudo havia sido transmitido, os agentes uniformizados levantaram-se, após terem ouvido cada palavra.
               
                  -Vejo que ele mandou seu netinho para levar a P.A.S.T.A. Excelente, vamos pegar o pirralho. Vai ser fácil como tirar doce de criança. –Gargalhou um homem, cujo uniforme era diferente.–Agora vamos!
              
                    -Vamos! –Gritaram todos os soldados concordando friamente, com um sorriso maquiavélico em seus cruéis rostos. 

                   Lilly conseguiu fazer sua primeira captura, embora que não tenha sido como ela queria e Drake realemente viu que a garota ainda esconde muitos segredos, principalmente sobre seus pais. E embora Sam não saiba, essa pequena pasta lhe trará muitos problemas e perigos, poiis muitas pessoas pretendem estragar o encontro de Sam em Aurora City. Ei! Não é lá para onde nosso protagonistas estão indo agora?

10 comentários:

Anônimo disse...

Capítulo muito bom, assim como os capítulos de números um e dois.Achei meio precóce o aparecimento dos vilões na história e gostaria de saber a aparência do Koalappy e do tal Chrominus.

OBS:O anônimo dos comentários do capítulo 2 e do trainer card da Lilly sou eu.Ah continue esse grande trabalho que vem fazendo!

Haos Cyndaquil disse...

Olá Zekrom.
Que bom que continua fazendo suas aparições aqui, cara. Realmente os vilões estão fazendo suas apariçõezinhas aqui e ali. Só primeiro eu quero mencionar que o homem que esteve liderando esses três capítulos na verdade não é o mestre da equipe. Vou introduzir eles mas é realmente a hora certa, você irá entender. Porque eles serão os responsáveis por formar o trio dos protagonistas. O pequeno Koalappy está com um Sprite no Traincer Card da Lilly, já o Chrominus aparecerá quando finalmente fizer sua aparição na história :) Obrigado de novo por ler, pode contar que nossa história será bombada de acontecimentos ;)

CanasOminous disse...

Sabe o que eu notei? Me parece que o Drake não tem amigos. Não sei se é início de jornada e eles não apareceram, mas admita, tem que ter peito pra fazer uma brincadeira desse estilo com seus pais. A Lilly por sua vez aparenta ser uma garota carente e solitária, será que ela sofreu muito no passado? Neste capítulo notei principalmente a SUA habilidade com treinador. Aparente dominar tanto o Anime quanto os games, conhecendo cada movimento detalhadamente com suas técnicas e efeitos. Isso é muito bom, para ser ficwriter é muito mais do que descrever batalha, é preciso criatividade e muita experiência pra fazer tudo mesmo!

Tenho a impressão de que Chrominus é um lendário, mas se você falou para esperar então estarei no aguardo para contemplar da beleza desse Pokémon! Ahh, e um integrante Analyzer será fantástico. eu inclusive gostei da aparência dele, e pelo fato de você ter criado um continente acho que seria até mais legal se todos os Personagens fossem diferentes do padrão e não conforme os Sprites de outras temporadas. Bom, e agora temos um Detetive L meio Death Note entrando na parada, só espero que as pessoas não comecem a ter infartos no meio da fanfiction! o_o kkkkkkk Adoro mistério, e a forma como você está seguindo com o enredo está se tornando muito legal! (:

Haos Cyndaquil disse...

Bom, como treinador eu sempre fui aqueles que nos jogos só usava movimentos que detonavam o Pokémon, e odiava quando surgia ataques que alteravam os Status do Pokémon, sabe? Lendo sua fic e a do Suicune, de Unova eu passei a notar melhor esses ataques. Isso é bom, porque as Fics me ajudam até a me tornar um treinador melhor. Eu estou sem DS (quebrado T.T) mas baixei um emulador e to jogando o Pearl, e estou melhorando a cada passo. Eu aprendo junto com a Fic, eu também preciso estudar para fazer algumas batalhas, tanto que eu já errei bastante e os leitores me ajudaram a concertar.

Sobre o L, eu realmente odiei ele usar esse codinome, já que realmente ia ficar igual ao carinha do Death Note. Mas a verdade é que precisava ser essa letra mesmo de todo o alfabeto (Tenso...). Mas acredito que mais algumas olhadas e a ficha vai cair pra vc. Mas guarda segredo, hein? kkk

DelsLand disse...

Gostei muito! Mas, eu comecei a entender melhor a personalidade do Drake, e me parece que ele é um pouco... Não sei definir com uma palavra, mas quero dizer que as vezes ele parece "não dar o devido valor aos outros", sendo um pouco frio de certa forma, NÃO quero dizer que isso é ruim, só acho que seria interessante ele passar por um "choque", para percebar que precisa ser mais compreensivo! Ai que sabe não da bola pra essas bobagens! A sua fic está ótima do jeito que está! Mas eu senti a necessidade de falar isso! Desculpe se eu tiver sido um pouco intrometido demais! Abraço!

Haos Cyndaquil disse...

Que nada cara, é ótimo saber a opinião dos leitores ^^. E você acertou na mosca! Acreditaria se eu dissesse que no passado o Drake era muito pior? Ele realmente passou por um trauma e ficou como ele é agora. E pode ter certeza que ainda nessa temporada ele vai passar por outro! *ansiedade*. Abraço, cara.

DelsLand disse...

Quem diria que eu tenho um faro investigativo, kkkk...

Thiago- Senpai disse...

Depois de um século inteiro eu consegui vencer meus afazeres e vim ler Ethon *W*
Cara, eu curti bastante o capítulo 3. Não teve nada de muito exagerado, tudo em sua medida certa: falas, descrições e acontecimentos. Agora vamos a uma pequena análise...
Começamos nossa linda manhã com a partida do Drake e da linda e difícil de entender Lilly. Esses dois ainda vão dar trabalho cara, sinto isso u-u'
Suas personalidades são um tanto quanto... "Opostas".
O Drake é aquele tipo de rapaz mais moderninho e tal's, enquanto que nossa ruivinha é direta, decidida, e forte! Talvez os opostos se atraiam... AAAH! Mal começamos a jornada e eu aqui pensando no namoro dos protagonistas. Tudo bem, tudo bem... Continuando.
Velho, eu curti também a primeira captura. Queria ter visto uma imagem do Koalappy cara. Me parece ser um Pokémon tão fofinho, e mostrou-se persistente. Tem tudo para ser um ótimo pokémon no time da nossa treinadora.
E Haos, quanto mistério na P.A.S.T.A. Fico imaginando o que pode ter dentro dela... Hum. Seria um Death Note do "L". KKKKKKKK'
Desculpa cara, eu precisava dizer isso :D
Mas agora a missão de leva- la até Aurora é do Sam. Coitado. Fico imaginando o que aqueles caras que espionavam vão fazer. CORRA SAM, CORRA! /õ/ /õ/ /õ/
Bem, é isso Haos. Até agora estou adorando a história. Para o próximo capítulo (e sem imprevistos dessa vez). ^^

Haos Cyndaquil disse...

Vish pelo menos agora com o detetive L sendo comparado ao do Death Note ninguém mais esquece dele. Mas juro que nenhum protagonista vai ganhar nenhum caderno da morte (os protagonistas, os secundários não prometo nada :D kkk brincadeira) Dá pra ver a imagem do Koalappy entrando na página da Lilly e indo em "time de Lilly" ;) Brigadão Thiago, abraço ae o/

Bruno disse...

Bom capítulo !!
quero descobrir logo o que tem nessa tal de P.A.S.T.A
não consigo entender qual o problema de Lilly (provavelmente uma mãe doida que odiava ela kkkkk)
estou adorando a fic !!!

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