sábado, 12 de maio de 2012


                     O Sol escondia–se sutilmente por trás de grossas nuvens no céu. Provavelmente uma chuva de desabar o céu estava prestes a cair naquele dia. Ainda assim todos os parques da cidade continuavam funcionando, iniciando o expediente naquela manhã, mas seus donos olhavam para o céu a todo o momento para que quando começasse a chuva pudessem cobrir os brinquedos.
                Com o sol oculto, era difícil conseguir levantar da cama, mas Lilly e Sam venceram a preguiça e o leve frio para iniciar outro grande dia. Ou não. Mas afinal a cama não sairia do lugar. Apenas Drake continuava em seu sono profundo. Sam e Lilly saíram do quarto na esperança de achar algo para fazer, pois o torneio seria apenas no dia seguinte.
                –Good Morning! –Cumprimentou a garota alegremente.
                –Olha, vejo que hoje está alegre. –Observou Sam com seu “incrível” poder de dedução.
                –Depois de ganhar uma Insígnia não tem como não estar! –Respondeu ela.
                –Você está certa. O que acha de sairmos pela cidade? –Sugeriu.
                Eles fecharam suavemente a porta de madeira. O corredor estava deserto, nem uma alma sequer estava acordada àquela hora, ou pelo menos naquele corredor. Treinadores preguiçosos. Os dois estavam prestes a descer as escadas quando uma voz fina e alta ecoou no corredor.
                –LILLY–CHAN!
                Da onde fora lançado o som estavam Chad –ajeitando a roupa, como de costume– e Sarah com seus gritos finos altos. Uma dupla curiosa.
                –Sarah, Chad. Que quase prazer vê–los por aqui. –Disse Lilly com certo tom de ironia.
                –Onde vocês estão indo? Posso ir? Ein? Ein? –Perguntava a menina eufórica.
                –Acho que não tem problema desde que controle o timbre de sua voz. –Pediu Sam coçando os ouvidos.
                Ao deixar o Pokémon Center a cidade já não estava tão vazia. Claro, em uma cidade como aquela era difícil não haver movimento, logo ainda havia várias pessoas aproveitando os parques. Eles pretendiam passar próximos do Ginásio, porém no caminho passaram quatro garotos diferentes do normal. Os quatro tinham seus rostos cobertos por capuzes ou bonés, com exceção de um primeiro que parecia ser o líder do bando. Eles passaram friamente, derrubando Sam no chão sem ao menos olhar para trás.
                Lilly praguejou de longe, mas eles nem sequer viraram. De nada ia adiantar comprar briga com sujeitos assim. Mesmo que eles estivessem em número igual o grupo estava com Sarah, que não faria mal para uma mosca, Sam, com suas “habilidades” em artes marciais e Chad, que iria lutar no mesmo dia que os Tepigs voassem. Eles estavam prestes a passar em frente do Ginásio quando avistaram Hélio.
                –Olá senhor Hélio. Como vai? –Cumprimentou Sam esfregando a mão em sua roupa para tirar a poeira.
                –Tudo bem, obrigado. E quanto a vocês, garotos?
                –Tudo mara. Já se recuperou da sua derrota?
 –Provocou Lilly com uma expressão mafiosa.
                –Espertinha. Aqui vai uma oferta para você, Lilly. Faço–a apenas para aqueles merecedores. Se você conseguir somar mil tíquetes nos jogos de toda a cidade posso te entregar um... “Presentinho especial”. O que acha? –Ofereceu o líder.
                Lilly se empolgou, aceitando a proposta no mesmo segundo. Ela passou correndo em todos os parques, testando todos os tipos de jogos. Ainda que precisasse ir a jogos infantis ela tentava de tudo. Mil tíquetes não viriam do céu. Passou em todos.
                Até mesmo os amigos tentavam ajudar no que podiam. Sarah era ótima no jogo de “martelar o Pachirisu” onde pequenos esquilos apareciam em diversos buracos e ela tentava martelá–lo o maior número de vezes possível. É claro que ela nem esperava o Pachirisu de borracha aparecer de novo e já o espancava. Sam se saía bem em jogos que usavam a estratégia, ou até mesmo quizes, já Chad ainda não achara um jogo que combinava com ele.
                De repente uma gota caiu no nariz de Lilly. Os donos dos parques cobriam os brinquedos, e alguns até eram carregados até seus respectivos carros. Aos poucos poderosos ventos começaram a ser formados, junto de trovões altos por todo o céu. Já não havia ninguém nas ruas, o mais seguro seria esconder–se em um lugar protegido.
                –Que tipo de tempestade é essa? –Gritou Lilly enfurecida.
                –Zaellis deve estar bem nervosinho.  –Brincou Sarah.
                –Precisamos achar um lugar seguro para ficar. Estamos longe do Pokémon Center. –Aconselhou Sam procurando algum lugar aberto.
                –Vão vocês pra aquele lugar ali. Eu vou procurar algum parque funcionando. –Gritou Lilly.
                Era uma idéia ridícula, porém antes que Sam pudesse gritar ela já estava longe. Sam e Sarah procuraram Chad, que já estava bem à frente protegendo suas roupas de grife da chuva. Eles correram e a tempestade piorava cada vez mais. Cada gota parecia um canivete, que rasgava a pele de quem se expôs a chuva. Os três fugiam para o norte da cidade, avistando apenas um lugar aberto.
                Luzes coloridas piscavam, enquanto que barulhos eletrônicos ressoavam no ar como se ninguém tivesse notado a chuva. No topo do lugar havia letras garrafais: “FUNMENT CITY CASINO”. A cidade da diversão não poderia ficar sem divertir adultos, e como a noite se aproximava várias pessoas faziam seu “Happy Hour”. Muitas pessoas, inclusive crianças jaziam na porta. Era um dos únicos lugares públicos abertos naquele momento, então todos se refugiaram lá ainda que não fosse muito apropriado.

              
                 De dentro, era um lugar colorido, onde um ar “rico” cobria a construção. Pessoas jogavam dinheiro fora como se fossem idosos jogando milho aos pombos em uma praça. Luzes coloridas e sons eletrônicos caracterizavam o local, além de lindas mulheres que usavam roupas curtas e caminhavam por todos os lados.
                –Nós não deveríamos estar aqui. É apenas para adultos. –Disse Sam   
                –Ahh finalmente um lugar para esbanjar dinheiro! Fiquem aqui, eu vou jogar Pôquer. –Disse Chad deixando o grupo.
                Ele se aproximou de uma mesa onde várias pessoas estavam reunidas. Chad vinha de uma família rica, logo, conhecia jogos como esses de cassino. O garoto recebia dinheiro de seus pais sempre, e por isso ele e Sarah poderiam usar qualquer meio de transporte para chegar a outras cidades. Ele também tinha dinheiro para comprar bons Pokémons em algumas lojas raras, tendo um arsenal poderoso. Porém, ele fora barrado logo que sentou em um banco.
                –Garoto você não pode jogar, só acima de dezoito anos podem. Então dê o fora antes que eu chame seus pais.
                –Imagina. Vamos fazer o seguinte. Eu aposto junto e se eu ganhar nós poderemos ficar e jogar. Se eu perder, eu e os plebeus saímos. O que acham? –Perguntou ele mostrando um tufo de dinheiro
                Os jogadores não perderiam a chance de ganhar uma graninha extra e aceitaram. Chad mantinha um olhar de superioridade. No meio da multidão estava Rose Shine, tão confusa quanto eles. A garota os cumprimentou, e eles responderam o gesto. Próximo, deles, um grupo de garotos chamava a atenção. Eles se esmurravam, brigando e se xingando.
                –São aqueles garotos que derrubaram o Sam hoje de manhã! –Apontou Sarah.
                O garoto tinha cerca de quinze, dezesseis anos. Seus cabelos eram vermelhos, como fogo, que queimava para fora de sua cabeça. Seus olhos eram de mesma cor e chamativos, como se uma chama ardesse no olhar. Ele mantinha uma expressão agressiva no rosto, como se estivesse disposto a brigar com qualquer um que se pusesse em sua frente. Sam resolveu tentar parar a briga pois poderia machucar alguma das pessoas a volta.
                –Ei pessoal. Por favor, há várias pessoas aqui no momento então, por favor, parem de brigar. Brigas não levam a nada. –Disse ele colocando a mão no garoto que o derrubara.
                Assim que a mão de Sam tocou em seu ombro, instantaneamente o garoto pegou o braço do jovem, fazendo um movimento esquisito, mas que levantara Sam e o jogara no chão com o braço torcido. Rose e Sarah correram para ajudá–lo.
                –Sammy–chan!
                –Sam, você está bem? –Perguntou a garota de cabelos rosados, abaixando–se na altura dele.
                Naquele momento, parecia que a briga parou. Algo os chamara a atenção. Isso mesmo, não havia como não terem reparado em Rose, o que fez o garoto de cabelos azuis se aproximar dela, afastando–a até chegar a uma parede onde não pudesse sair. Ele colocou os dois braços, cada um de seu lado para que não escapasse.
                –Olha só, que gata. Ei garota, acho que podemos fazer uma pausa para você. O que acha de irmos até o banheiro e darmos uns beijos? Quem sabe rola mais coisa se você estiver com sorte. –Disse ele aproximando os lábios da menina.
                –Não! Por favor! Alguém ajude! –Gritava e esperneava a menina, porém sem chamar a atenção com os barulhos da chuva que faziam do lado de fora do estabelecimento. Os outros garotos da gangue do mesmo riam enquanto observavam a cena.
                Naquele momento um jovem aproximou–se deles, parando na porta e os observando. O garoto virou–se para trás e deu de cara com um jovem de cabelos azul–claro com uma expressão devastadora, como de seu pai durante uma batalha. Era Drake, estalando os dedos como uma preparação.
                –Se você encostar um dedo nessa garota eu vou arrebentar todos vocês.
                –Drake–chan! –Gritou Sarah, essa sim fazendo todos olharem para o lugar.
                Agora de um lado estava o barraqueiro campeão de nome desconhecido, e de outro o barraqueiro aposentado, Drake. O garoto de cabelos vermelhos avançou, porém Drake desviou e preparou–se para desferir um soco contra seu nariz. Como se lesse seus movimentos, o jovem segurou o punho de Drake com sua mão, como um reflexo. Ele torceu o braço do jovem de cabelos azuis até que o garoto ajoelhasse, e nesse instante chutou suas costas, fazendo–o cair derrotado.
                –Foi mau galera. –Desculpou–se ele, machucado.
                Sem mais interrupções o garoto de cabelos vermelhos prendeu Rose de novo, agora pronto para beijá–la, porém um trovão poderoso caiu do céu naquele instante, fazendo com que um enorme clarão fosse exalado da porta. Até mesmo ele parou para olhar. Na porta, uma sombra jazia observando tudo com frieza. Lilly estava de braços cruzados, com um olhar semelhante a um Arcanine pronto para atacar. Suas roupas estavam encharcadas, e seus cabelos esvoaçavam com a ventania. A expressão da mesma era como a de uma mãe após receber um boletim de notas vermelhas de seu filho. O garoto largou Rose e aproximou–se dela.
                –Oh meu Chrominus! Que beleza é essa que se coloca na minha frente? Só pode ser Aphrudinem! Minha princesa, meu nome é Derek Andor. –Apresentou–se ele.
                –Cala a boca.
                –Ui, a garota é brabinha. –Caçoou um dos garotos da gangue de Derek.
                –Há três coisas que idiotas como vocês não sabem sobre garotas como eu. Quer que eu as cite? –Perguntou ela. –Primeira: Nunca provoque uma garota quando ela estiver toda encharcada de chuva. –Disse ela socando o garoto que a provocara. –Segunda: Nunca chame uma garota como eu de “princesa”. –Continuou ela golpeando um segundo integrante. –E terceira: Nunca humilhe amigos de uma garota como eu se não morar perto de um hospital.
                –Lilly–chan, que arraso! –Gritou Sarah.
                –Então seu nome é Lilly, querida? –Perguntou ele como se não tivesse ouvido sequer o que ela falara anteriormente.
                –“Querida” é o escambau.
                Após dizer isso a garota saiu da frente dele como uma sombra, e ao aproximar–se de suas costas golpeou a nuca de Derek, fazendo o garoto apagar no mesmo instante e cair derrotado. A vingança estava feita.
                –Lilly! Não sabe que não se deve golpear a nuca de uma pessoa dessa forma? É onde encontra–se a medula espinhal, pode matar uma pessoa assim! –Disse Sam assustado.
                –Não se preocupe, eu não acertei no ponto para matar, só o deixei inconsciente por algumas horas. –Falou ela como se fosse a coisa mais básica do mundo.   
                –Puxa, acho que ajudou muito. –Ironizou Drake.
                Enquanto isso um bando de homens praguejavam de longe, enquanto Chad se aproximava. Certamente o jogo havia acabado, e o jovem havia vencido.
                –Garoto dos Hinferis! Roubou toda a nossa grana.
                –Isso meus caros chama–se jogar bem. Está aqui Lilly. –Disse ele entregando uma bolsa cheia de tíquetes.
                –WOW! Oitocentos tíquetes? Como você conseguiu?
                –Troquei metade das fichas do pôquer da cidade que podemos apostar e deram isso de tíquetes. –Respondeu ele. –Bom proveito
                –Agora que tal darmos uns chutes no tal Derek? Quem sabe riscar a cara dele? –Sugeriu Drake.
                –Drake, não, lembre–se, a raiva é a enxada que cavoca o coração, destruindo todas as flores da pureza. –Disse Rose
                Drake levara um susto com o que a amiga dissera. Por alguma razão a frase havia soado familiar para ele.
                –É por isso que acho você magnífica Rose, sempre sabe dizer coisas primorosas. –Elogiou Chad.
                –Vamos lá trocar os tíquetes com o Hélio! –Disse Lilly eufórica.
                Àquela altura a chuva já havia parado, e uma lua fraca saía por de traz das nuvens. Poças d’água cobriam as calçadas. A cidade estava um tanto quanto arrasada, pois fora uma tempestade forte, e talvez Sarah não estivesse errada quanto ao seu palpite.  O Ginásio já podia ser avistado. Hélio parecia ter ficado bem surpreso ao receber os tíquetes.
                –E não é que você conseguiu, Lilly? Pegue isso. –Disse ele entregando uma Pokeball inteira vermelha para a garota.

                –Só uma Pokeball?
                –Não é só uma Pokeball, é uma Cherish Ball, Lilly. Muito rara. –Corrigiu Sam.
                –E ela tem algo dentro. Por que não tenta ver? –Sugeriu o Líder.
                Ela jogou a Cherish Ball, e dela acabou saindo uma criatura familiar. Seu formato parecia uma peça de jogo, e ao mesmo tempo um soldado. Era um Pawner.
                –Um Pawner? Será que eu posso trocar? –Perguntou a garota na cara dura.
                –Não se engane Lilly, um Pawner pode evoluir para Equinight, Mistreen, Sovering, Rookress ou Helshop. É um Pokémon muito útil.  –Disse ele.
                –Droga. E fiquei encharcada por causa disso. –Resmungou ela baixinho.
                –Relaxa, Lilly. Nem dá pra notar. –Ironizou Drake.
                –Besta. Amanhã é o torneio de Funment City. –Lembrou–ela.
                –Isso mesmo, eu vou ser um dos juízes. E depois dele por que vocês não partem para Heaveir City? Passando duas cidades você chega nela, não é difícil, apenas você deve passar por uma espécie de “ponte” daqui para a próxima cidade. –Disse Hélio.
                –Então, garanto que eu e o Sam vamos destruir vocês! –Falou a garota entusiasmada.
                –Depois que eu falei com a Rose e ela aceitou a proposta, garanto que só vai sobrar história te todos vocês. –Sorriu Drake.
                –Eu e o Chady–chan vamos explodir a arena! –Gritou Sarah mais eufórica.
                –Adoro um pouquinho de competitividade, uma boa sorte para todos vocês. –Disse o líder.
                
                Com o torneio de Funment City mais próximo, tudo garantia ótimas batalhas entre os rivais. Mas será mesmo que Derek ficou para trás na vida de nossos personagens, ou ele virá atrás de sua "princesa"? A cidade da diversão promete mais intrigas, principalmente em um evento tão importante para a cidade.

1 comentários:

CanasOminous disse...

Diga ai, Haos! Um capítulo bem louco cara (: Na questão do enredo eu curti muito, colocar um rival desse nível como um possível "amigo ou inimigo" ainda irá render boas batalhas e confusões para os protagonistas. Porém, um ponto eu acho que você falhou dessa vez... Como eu havia dito, o enredo podia ter feito desse aqui um dos melhores, mas acho que eram tantos personagens, mas tantos personagens, que tudo virou uma confusão doida. Eu entendo que eram grupos, jovens se movem em grupos e só fazem badernas em grupos, mas talvez sou eu que esteja sendo rigoroso demais procurando ver algo mais centrado no capítulo. Tipo, a aparição do Drake foi foda pra caramba, mas acho que ele deveria ter chegado e imediatamente colocado um fim na parada, quem sabe. A aparição foi épica, mas depois sumiu um pouco com tantas coisas que aconteceram juntas e tão rapidamente, descrições apressadas e muitos personagens num mesmo local.

Talvez prolongar um pouquinho mais seria a resolução cara, o mesmo problema do seu último capítulo. Você tem todas as ideias na mesa, a parte mais difícil de todas, mas nesses momentos as descrições fazem falta cara. Nesse ponto você tem um estilo bem marcante, visando sempre os diálogos, mas uma descrição sobre reações e emoções fariam desse episódio ainda mais grandioso. Muitas vezes são dispensáveis, mas aqui seria bem legal. Você podia ter feito o Drak lançar um olhar e descrever de tal forma que até o leitor ficaria com medo kkk O Derek é um cara que eu curti muito (e por sinal, é o nome do meu irmão de criação. Os dois são bem parecidos, será que você se baseou em alguma das brigas que ele se meteu na cidade? kkkk) A Lilly é boa de briga hein, mas não posso esconder, a aparição do Drake ainda foi mais foda.

Rapaz, e você vai ficar me devendo uma imagem de todas as evoluções do Pawner hein, gostei muito desse Pokémon, achei um dos mais criativos de Ethron (: De modo geral é isso mesmo cara. Estou no aguardo do tão aguardado Capítulo 17.5, imagino que ele trará uam mensagem linda e será o melhor episódio da temporada pelo que você disse. Estou louco para saber como esse especial vai terminar!

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